Pesquisa da FGV conclui que a qualidade do capital humano é peça chave para o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro

Segundo a “Síntese de evidências: educação e crescimento econômico”, estudo realizado em dezembro de 2022, pela FGV EESP (Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas), a qualidade da educação afeta diretamente a geração de empregos, a redução de homicídios, a produtividade do trabalhador e o crescimento econômico. O estudo faz um levantamento dos principais resultados de pesquisas acadêmicas que tratam da correlação entre qualidade da educação e crescimento econômico. 

Antes da pandemia, o Brasil já enfrentava desafios para o crescimento econômico devido à qualidade da educação básica no país, chegando a ocupar as últimas posições atrás de 100% dos países desenvolvidos em resultado do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), que mede a qualidade de ensino. Com a crise sanitária, a situação se agravou ainda mais. 

De acordo com o Índice de Capital Humano do Banco Mundial, citado pelo estudo, se o Brasil garantisse saúde e educação de qualidade à toda população teria um PIB per capita 66% maior. Outro estudo de 2020, de Hanushek e Woessmann, diz que a perda de aprendizagem equivalente a dois terços do ano letivo está associada ao corte de US$4,3 trilhões do PIB do Brasil até o fim do século. 

Clique aqui para ter acesso ao estudo completo.