Aprender Conectado – EACE

Home - Notícias - Futurista aponta o “fim da internet como a conhecemos” - VOCÊ ESTÁ AQUI!

Futurista aponta o “fim da internet como a conhecemos”

  • 20 de março de 2023
  • redacao_eace
  • 0

A americana Amy Web revelou, em seu relatório anual, o futuro de buscas, uso de dados e big techs

A futurista Amy Web, CEO do Future Today Institute, revelou, em seu relatório anual, o que pode acontecer com a internet nos próximos anos caso os sinais e as tendências identificados se concretizem. A apresentação aconteceu no South by Southwest (SXSW), principal evento de inovação, realizado em Austin, Texas, EUA.

Quatro temas foram destacados com base na pesquisa de tendências. Segundo a futurista, existe a necessidade de adaptar o modelo educacional às novas ferramentas já em escolas, para avançar no uso da Inteligência Artificial. O avanço do ChatGPT fez com que escolas, universidades e empresas vetassem seu uso, uma abordagem com a qual a futurista discorda. A utilização de forma apropriada dessas ferramentas é difícil, e teremos poucos profissionais adaptados para o futuro caso esse cenário se mantenha, aponta.

A futurista também aponta que as redes sociais tornaram a geração e compartilhamento de informação e conteúdo cada vez mais orgânico, e nesse trajeto, a internet está deixando de ser passiva na interação com o usuário e passando a buscar por ele. “E se não for você quem está buscando na internet, mas a internet que está buscando por você?” provocou.

Outra previsão é que a evolução da Inteligência Artificial vai mudar a forma de uso de dados. Com a evolução dessas ferramentas, será cada vez mais fácil que as empresas tenham ainda mais informações sobre seus usuários. Segundo Amy Web, existem cenários positivos e catastróficos que podem ser consequências deste desenvolvimento.

Quanto ao papel das big techs – como o Google e a Amazon -, o avanço das IAs levaram as empresas a procurarem soluções mais baratas para trabalhar com esse tipo de tecnologia. Isso porque a estrutura tecnológica necessária para trabalhar com Inteligências Artificiais requer processadores poderosos, algo que poucas companhias têm condições de suportar. Modos mais baratos de utilizar IAs ajudaria na maior democratização dessas tecnologias, mas ainda manteria o monopólio das big techs.