Aprender Conectado – EACE

  • 12 de setembro de 2024
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O smartphone surgiu como uma grande revolução na tecnologia mundial. A ideia de ter um computador na palma da mão marcou o início de algo que se integraria a todos os aspectos da sociedade. Desde realizar ligações e se entreter com jogos, séries e filmes, acessar redes sociais, desempenhar funções profissionais por meio de aplicativos específicos, e fazer fotos e gravações de alta qualidade é possível com apenas um celular.

O que ninguém imaginava é que com a popularização do uso dos aparelhos, surgiria a dependência, uma fobia denominada nomofobia. A nomofobia é, basicamente, o medo intenso ou a ansiedade de ficar sem o celular ou sem acesso às redes sociais e à internet. O termo vem do inglês “no mobile phone phobia” e é alvo de estudo nas universidades, faculdades de Medicina e programas especializados em saúde mental. 

No ano passado, uma  pesquisa realizada pela Universidade McGill de Montreal, no Canadá, em parceria com a plataforma de descontos online CupomValido.com.br, revelou que o Brasil fica atrás apenas da Malásia, Arábia Saudita e China no ranking global de viciados em smartphones.

Os sintomas da fobia, são bem simples de identificar, basta observar se a pessoa fica obcecada em checar notificações imediatamente, olha as redes sociais e aplicativos o tempo todo, não consegue desligar o celular, ou fica carregando a bateria constantemente. Uma vez que estes padrões de comportamento se repetem, é possível identificar a nomofobia.

As consequências do uso excessivo e viciante do aparelho eletrônico, são muitas, e cada vez mais comuns no dia a dia das pessoas. Desde as implicações psicológicas, como a ansiedade, a depressão ou o isolamento, existem também os efeitos físicos, como sintomas relacionados a dores de estômago, dores de cabeça, enxaqueca constante,  desconforto nos olhos devido à exposição excessiva à tela, dores no pulso e no pescoço devido ao posicionamento inadequado, problemas de postura e distúrbios no sono são muito constantes no vício ao smartphone.

Felizmente, a nomofobia possui uma saída, principalmente através de hábitos que substituem o uso excessivo de celulares. Entre eles, especialistas citam: definir horários específicos para usar o aparelho, programar pausas digitais para se desconectar e dedicar tempo a outras atividades, desativar notificações desnecessárias ajustando as configurações para receber apenas alertas importantes, e utilizar aplicativos de controle de tempo que monitoram e limitam o uso do celular, são algumas atitudes que podem ser realizadas para diminuir o uso e a dependência.

Além disso, se envolver em atividades offline, como hobbies, exercícios físicos, leitura e socialização presencial e promover zonas sem celular em sua casa, como na mesa de jantar ou no quarto, são essenciais para diminuir de maneira gradual a dependência do celular e a melhorar o bem-estar de modo geral.